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Foto do escritorGabriela Baracuhy

O Maior Amor do Mundo!

A gente cresce escutando que só saberemos o que é o amor quando temos um filho. Como assim, gente? E os nossos bichinhos de estimação? =D

Cada história é uma história, mas vou contar a minha com o Caio.

Vocês acreditam em vidas passadas? Desde que o Caio estava na minha barriga, eu sentia um amor enorme e uma vontade de protegê-lo de tudo. Minha gravidez foi no meio da pandemia e eu tive muito medo de pegar o Covid durante toda ela. Só saía se fosse necessário, de máscara e, claro, todos que me visitassem também deveriam estar. Lia e escutava várias histórias de grávidas que tiveram complicações no parto e acabaram morrendo e esse era o meu maior medo. Chorei várias vezes, de soluçar, porque, primeiro, eu não queria que nada acontecesse com ele e, segundo, porque eu não queria morrer. Queria conhecer o meu filho e cuidar dele do jeito que eu queria e sabia que seria o que, certamente, ele iria gostar. Chorava com a possibilidade de acontecer algo comigo; quem iria cuidar dele do jeitinho que eu estava imaginando cuidar?

Dito isso, a gravidez me deixou mais perto de Deus; porque o quanto que eu rezava e pedia pela vida e saúde do meu filho não era brincadeira. Me aproximei de anjos da guarda e conversava com eles.

Daí, um belo dia, com 35 semanas, o Caio resolveu nascer. De uma cesárea de emergência, nasceu meu filho prontinho pro mundo. Não precisou ficar internado; ficou 6 horas em observação para ver se os parâmetros respiratórios voltavam sozinhos. E voltaram. Morri de orgulho, né? Já pensei, ele pode ter puxado a mim: ansioso e já falando que sabe respirar mesmo sem nunca ter feito isso antes (será que não?)!

Quando peguei meu filho pela primeira vez nos braços, depois dessas 6 longas horas, parece que toda a minha vida fez sentido. Eu ficava me perguntando como que passei todo esse tempo sem ele. Eu não queria mais desgrudar dele.

Quando voltamos pra casa, e eu tinha que desgrudar dele pra tomar banho ou pra dormir sem ele, eu tremia de frio.

Era como se estivesse faltando um pedaço de mim, e ele estava bem ali na sala rs.

Eu comecei a questionar então o que eu sentia pelas pessoas, até que fui entendendo os diversos tipos de amor; e todos eles são válidos. Que loucura, né?

É um amor tão grande que, às vezes, dá vontade de chorar quando eu, simplesmente olho pra ele.

É um amor tão grande que, todos os dias, eu agradeço pela sua vida e pela dádiva que me foi concedida de ser mãe de uma criança tão especial!

Ele hoje está com 1 ano e 5 meses e ainda dorme agarrado comigo na cama. Eu que sempre gostei de dormir de lado, de bruços, hoje me acostumei a dormir de barriga pra cima e não me importo. Sinceramente, a sensação de segurança que dá quando ele dorme do meu lado, a paz que ele me traz e o amor que eu sinto me fazem ter zero vontade de forçar ou fazer ele dormir só no quarto dele.

Esses dias, entre sonhos e pensamentos, me veio como eu poderia explicar o que eu sinto pelo Caio.

Sempre me pareceu que já nos conhecíamos. É como se, em outra vida, algo nos separou prematuramente. Como se ele tivesse sido tirado de mim e, hoje, finalmente, podemos matar toda essa saudade. E creio que, se fosse possível voltar no tempo, muitas mães estariam, também, agarradinhas aos filhos que vieram a perder! Vejo como uma oportunidade e um presente estar presente nos momentos com ele. Um dia, meu colo, meus braços e abraços não serão mais tão necessários e ele vai escolher outra pessoa para se aconchegar. É o ciclo da vida. Quando esse dia chegar, quero ter a certeza que aproveitei cada colo e cada momento ao seu lado.

Hoje acho que o fato dele ter nascido de 35 semanas foi porque precisávamos nos encontrar! Passamos muito tempo separados pra ter que esperar 40 semanas. Isso também poderia explicar a minha paciência que tive até 1 ano rs. (Depois de um ano fica mais difícil manter a plenitude mas isso fica para um outro post). Inclusive, o primeiro mês de vida do Caio, pra mim foi muito tranquilo. Sempre levei a maternidade de forma leve. Recém nascidos são seres super dependentes; eu via a fragilidade do meu filho com sua total dependência, e não conseguia sentir cansaço, só gratidão por poder ter a oportunidade, novamente, de estar junto dele e de lhe garantir: mamãe tá aqui!


Feliz 2023! Desejo esse tanto de amor pra todos vocês!

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